João Paulo decidiu ficar no PT. Podemos dizer que é uma decisão histórica. Por vários motivos. Ela reafirma que a política não pode estar submetida a brigas pessoais, como a que aconteceu entre os dois Joãos, e que os projetos pessoais, muita vezes legítimos, no PT precisam ser referendados pelo partido. Ela mantém João Paulo no curso da trajetória política que marcou sua vida, sua militância e sua posição de esquerda, diferente do que aconteceu com muitos outros que deixaram o PT, e que, por uma via ou outra, negaram suas histórias. Reafirma para a sociedade que o PT é um partido diferente sim, e que as contradições e divergências internas podem conviver se o projeto político de sociedade comum for o principal elemento para militar no partido. Reforça o papel da direção partidária que desde o início das discussões em nenhum momento vacilou na sua posição de que era fundamental João Paulo continuar no partido. Negou todo o esforço de alguns que, aparentando “defender” João Paulo, queriam sim era desestabilizar o partido e a sucessão municipal do Recife, e agora certamente irão criticar a decisão tomada.
Neste momento em que as fronteiras e constituições de partidos são muito tênues e artificiais, a postura de João Paulo dá um exemplo que valoriza a atividade política partidária.
É verdade que esta polêmica toda poderia ter sido evitada, mas ao final ela serviu para reforçar o que nós, do COLETIVO PT MILITANTE, estamos afirmando: é preciso FORTALECER O PROJETO ESTRATÉGICO DO PT, e a decisão de João Paulo vai nesta direção. Parabéns João Paulo, nos não temos a genética do PSD e outros.
espero que nao apoie o joao da costa pois pra vc lutarei pra te dar 1.000 votos e por ele lutarei para tiar 2.000 ok bjs fora joao da costa
ResponderExcluir