quinta-feira, 4 de julho de 2013

DEMOCRACIA DIRETA PARA CORRIGIR O QUE A DEMOCRACIA REPRESENTATIVA NÃO CONSEGUE MAIS



Se um projeto apoiado em abaixo-assinado por um milhão e trezentos mil eleitores pode ser aprovado no Congresso Nacional e alterar a legislação eleitoral, como foi muito bem feito com o projeto ficha-limpa, por que a legislação eleitoral não pode ser alterada por vontade popular consultando os mais de cem milhões de eleitores em um plebiscito? 1.300.000 pode e 100.000.000 não? 
Ao discutir a proposta de Constituinte ou Plebiscito, Nunca ficou tão claro quem é contra mudar a legislação retrógrada deste país.
Todo mundo sabe que este congresso não representa a vontade política do povo. Todo mundo sabe que a maioria dos atuais parlamentares - e deles há em todos os partidos - não se elegem por representarem parcelas da sociedade, mas sim por capacidade econômica garantida pelas grandes empresas/doadores. 
Se o poder econômico fosse afastado do financiamento das eleições e cada partido e candidato tivesse um limite de recursos financeiros com o financiamento público de campanha, a maioria dos atuais parlamentares não conseguiriam se eleger. Daria espaço para os candidatos de opinião política representativa. 
Alguém acha que um Marcos Feliciano se elegeria sem os recursos milionários das igrejas evangélicas. Ou Renan Calheiros(ex-batedor de Collor) e Sergio Guerra(um dos anões do orçamento) se elegeriam sem uma campanha milionária bancada por empresas?
É urgente a Reforma Política com a participação do povo. E cada um que defenda seu ponto de vista sobre a Reforma Política democraticamente. Impedir que essa discussão, bloqueada há anos no Congresso Nacional, chegue ao povo só atende aos atuais beneficiados com o sistema político e o consequente modo de fazer política, causa maior da mobilização nacional que ocorreu nas últimas semanas.